Quero escrever sobre algo que eu não sei o que é. A ponta da caneta encosta no papel e infinitas possibilidades se apresentam. Pode-se escrever sobre muitas coisas. Mas eu não quero muitas coisas. Quero exatamente aquilo que eu não sei o que é. Pode ser que seja o meu desejo. Ou mesmo a minha experiência. Simplesmente um reforço?
A chuva me diz que ela é imparcial. Ela chove e nada mais. Aquilo que ela leva pelas suas águas que escoam, sejam lembranças que devem ser esquecidas ou o repouso de uma noite de sono, são conseqüências do chover e não o seu objetivo. Interpretações que se fazem acerca do que ela quer com o ato de chover são reflexos dos desejos daqueles que interpretam.
Acho que tudo tem o seu verbo próprio. Tudo e todos estão em busca do SER. O verbo da chuva é chover. E o do humano? O universo do homem é tão vasto! A chuva só precisa chover para ser o que ela é. O ser humano pode se renovar, perdoar, amar... Imagino que o mistério da existência seja o de achar o nosso verbo próprio.
!!!
ResponderExcluirfico sem palavras, sem verbos...mas amei, adorei, me inspirei...verbos mil....
Realmente, nós precisamos arrumar um verbo que se encaixe para a nossa realidade do momento, e vc mencionou alguns que fazem toda a diferença em nossas vidas...renovar, perdoar, amar, entre outros com certeza.
ResponderExcluirBelo texto, bela proposta que vc troxe nesta mensagem.
Estarei por aqui menestrel!