Eu fiz amor com um texto teu Clarice Lispector. Sim, é verdade, as tuas palavras me excitam. Quando consigo abrir um vazio dentro de mim, a tua palavra me invade e me causa.
Quando escrevia você era Clarice? Eu tenho a impressão que não. Você se tranfigurava, tornava-se uma semi-deusa. A tua palavra se tornava sangue. Este era o teu dom e a tua sina. Tu eras livre, ainda que dentro de quatro paredes.
Você não era a Clarice quando escrevia. Isso porque a Clarice era humana, demasiadamente humana. A Clarice não conseguiria falar de quão humana ela era. Só a semi-deusa que se expressava por ti conseguiria falar da tua humanidade em demasia.
Vamos Clarice, admita! Você não era você quando escrevia. Você era o seu ser verdadeiro. Então, era com o seu ser verdadeiro que eu fazia amor.
um gozo...agora eu q digo: fiz amor com este teu texto...
ResponderExcluirdarioooo, muito bom, conversadno com clarice, fazendo amor com ela... huuuummm
ResponderExcluirhehehe
muito legal. adorei.