E ela me ensinou,
A como olhar o mundo.
E comigo jogou,
Sim, tocou-me no fundo.
Eu só parei de pensar.
E entrei no seu jogo.
Olhava no seu olhar,
Ardia o teu fogo.
É um fogo que queima,
Do mundo os seus véus.
Inocente ela chama.
Pede os olhos meus.
Agora o espanto;
O olho amarelo.
E ensaia um pranto.
Seria o teu flagelo?
Inerte, a encarar,
O fogo lhe é fatal.
Será que está a amar,
Aquele animal?
Tempo...descobre, ao fim,
Mistério da esfinge.
Início, meio e fim.
O desejo que finge.
A beleza do olho,
O mistério do olhar.
E aquilo que colho,
Foi que plantei a andar.
Ficou-me uma lição;
Olhas o teu caminhar,
Ouças o teu coração,
E aprenda a amar.
linda poesia meu caro...
ResponderExcluiras crianças realmente nos proporcionam experiências e valores sem medidas!!
parabéns meu amigo menestrel!