domingo, 23 de agosto de 2009

Uma criança me ensinou a olhar o mundo

E ela me ensinou,
A como olhar o mundo.
E comigo jogou,
Sim, tocou-me no fundo.

Eu só parei de pensar.
E entrei no seu jogo.
Olhava no seu olhar,
Ardia o teu fogo.

É um fogo que queima,
Do mundo os seus véus.
Inocente ela chama.
Pede os olhos meus.

Agora o espanto;
O olho amarelo.
E ensaia um pranto.
Seria o teu flagelo?

Inerte, a encarar,
O fogo lhe é fatal.
Será que está a amar,
Aquele animal?

Tempo...descobre, ao fim,
Mistério da esfinge.
Início, meio e fim.
O desejo que finge.

A beleza do olho,
O mistério do olhar.
E aquilo que colho,
Foi que plantei a andar.

Ficou-me uma lição;
Olhas o teu caminhar,
Ouças o teu coração,
E aprenda a amar.

Um comentário:

  1. linda poesia meu caro...

    as crianças realmente nos proporcionam experiências e valores sem medidas!!

    parabéns meu amigo menestrel!

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"Fé na vida, fé no homem, fé no que virá"