Clarice, você me ensinou que há momentos em que não devemos fazer nada. Há momentos em que não devemos falar, pois as palavras são desnecessárias e nunca darão conta de expressar o que se sente, o que se é.
Há momentos em que não devemos cuidar, pois o outro precisa aprender por si mesmo a dor e o prazer implicados no ato de tornar-se humano. Na verdade, neste momentos estamos sendo cuidadores, deixando este outro aprender por si a andar com as suas próprias pernas, ainda que cambaleantes. Ainda que ele caia. Li em algum lugar que o mérito não está em ficar de pé, mas sim em levantar-se após a queda.
Há momentos em que não devemos pensar, pois existir, sentir, viver, não pode ser pensado, mas somente existido, sentido e vivido.
Você consegue me mostrar a beleza triste daquilo que é humano Clarice, demasiado humano.
extraordinário meu chapa!!
ResponderExcluirNossa que proposta maravilhosa, e é o que tenho vivido neste momento, eu tenho aprendido comigo mesmo, mesmo tendo caído, cambaleado, eu permaneço no meu caminhar. E hoje sinto que preciso viver e sentir. Lindo Texto!!
Não sabes cmo gosto do seus escritos!
Paz amigo menestrel!
Caro Dário, que papo lindo com Clarice...é isso, como tu dizes 'alegria triste de ser humano'...belo, belo, belo texto...
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