A existência é uma linha.
Mas nem sempre uma linha reta.
Depende de como se caminha,
Pra onde apontamos a seta.
Essa seta são os nossos sonhos,
O sentido de todo existir.
Eles não se constroem com ganhos
Mas muito mais com o desistir.
Desistir do que não tem importância,
Do que me afasta de quem eu sou.
O significado da minha ânsia
É que minha linha se enroscou.
Vira um círculo vicioso.
Eu não consigo sair do lugar.
Vivo um momento de ócio,
E isso me causa um despertar.
É o instante em que ouço o ôm,
Todo o universo me acolhe.
A vida se mostra e dá o tom,
Tudo é luzes, pra onde eu olhe.
Agora eu estou preparado,
Aproximo minha linha a tua.
Não me sinto mais desesperado,
Confundo minha linha com a sua.
Ouso ousar, me alinhar contigo
E a ousadia também traz erros.
Mas agora já tenho um abrigo
Paz, silêncio... não ouço berros.
Eram os berros de minh’alma,
Quando eu me punha a ouvi-la.
Mas agora, o que sinto é calma.
Linha bela... é tão bom revê-la.
No presente eu vou caminhando
Sempre me encontro com outras linhas
Transformando, amando, brincando
Suas alegrias também são minhas
como já te disse, nunca olhei o desistir com esse olhar, carregado de coisas benéficas...realmente, td depende do ângulo!...gostei mto!
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