segunda-feira, 18 de abril de 2011

Em resposta à companheira Milena

"Viver é melhor do que sonhar"?

Eu diria companheira Milena que não existe o viver sem o sonhar. Vida sem sonho não é vida é sub-existência.
Talvez se possa dizer então "viver é melhor com um sonho". Não um sonhar de estar fora de realidade, mas um sonhar de acreditar que a vida é mais do que isso que vemos nas páginas sangrentas dos jornais.

Certo homem disse "I have a dream". E com muita luta, fé, abnegação, bem com o sacrifício da sua própria vida ele, junto com muitos outros que coadunavam do mesmo sonho que ela tinha, conseguiram transformar a forma pela qual uma nação tratava uma raça.

Acordar sem um sonho... é o mesmo que estar morto em vida. Por isso todo dia eu me reafirmo com uma pergunta. "Qual é o meu sonho e o que eu estou fazendo para torná-lo realidade? O que eu fiz para concretizá-lo no ontem e o que eu posso fazer para aproximá-lo ainda mais da realidade no hoje?"

Não é preciso ter asas para sonhar. Na verdade é sonhando que alçamos voo e conseguimos transcender as nossas tantas limitações humanas.

sábado, 16 de abril de 2011

Plantando esperança

A vida é eterna, mas a existência tem um fim. Um das medidas da existência é o tempo, a única moeda que gastamos e que não podemos reaver. Então gastemos o nosso tempo plantando boas sementes. Plantemos também sementes de árvores das quais nunca comeremos os frutos, porque fazer isso é o mesmo que anunciar um sonho, uma esperança.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um rosa

Aceite essa humilde flor. É uma rosa bela, que não tem culpa das limitações de quem a usa para presentear.
Você mereceria muitas rosas. Todo um jardim não cobriria o seu merecimento.
Mas essa rosa é especial. Nela está condensado todo o amor que sinto por ti. Beijei-a da mesma maneira que beijaria a ti se soubesse que estaria ti vendo pela última vez. Foi um beijo terno, expressão de um desejo e de um bem-querer que é muito bonito.
E quando essa rosa morrer, significa o nosso amor se transformando, se metamoforseando e fertilizando nossos corpos, sonhos ou mesmo pequenos caprichos.
Isso sim, porque um amor assim não morre; transforma-se, presentifica-se, se faz algo melhor do que ja era.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Além daquilo que está fora

Um olhar perdido... Ou será que está em busca de algo?
Parece distante, mirando paragens nunca exploradas por ele, ou mesmo recordando aquilo que permanece oculto na memória. O oculto nos leva à intuição daquilo que nós somos e fomos.

Distante um navio. Segue, preciso. E a vida, tão imprecisa, também segue.

Um olhar distante... busca enxergar algo além do horizonte. Mas as perguntas necessárias encontram-se na fronteira do interior, no mar azul além pele.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

tempo e Tempo

Abre os olhos, vem o dia, nova luta que inicia
Compromissos e tarefas, compromissos e tarefas
Desequilibrio se anuncia, o cansaço principia
O horário e o dever, o horário e o dever
Hora a hora vai passando, o estresse aumentando
Atrasado e correndo, atrasado e correndo
Engole o pão, que ainda tem chão
Construindo o futuro, construindo o futuro

O sinal está vermelho, o sinal está vermelho

São as metas e cobranças, são as metas e cobranças

O relógio está com pressa, o relógio está com pressa

Pára!
Um encontro. Um gesto que expressa o que é invisível (beijo). A simplicidade de um momento que gera dois sorrisos verdadeiros. A inspiração refresca a alma. Pode-se viver uma eternidade dentro de 30 minutos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pedras de raiva

"As vezes não há pedra suficiente." (Forrest Gump) Pedras para atirarmos nas imagens de fantasmas que nos habitam. Pedras para expurgar toda mentira que nos fizeram acreditar. Pedras de raiva para matar o passado que ainda está presente.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Que sou eu.... talvez

Talvez a distância entre o que percebem de mim e o lugar onde me vejo.
Talvez o fruto das experiências vividas.
Talvez não seja o acúmulo, mas o que restou depois de tudo aquilo que abri mão.
Talvez seja o conjunto dos meus pensamentos, palavras e atos.
Talvez seja exatamente o que eu não quero pensar, que está escondido na negritude do esquecido.
Talvez o outro só veja em mim a fantasia de algo que eu poderia ser.

Tal vez eu quis definir quem eu sou. Não encontrei nada mais que conceitos, lembranças e afetos. Vi que muito mais que pensar-me devo sentir-me. O Ser é o que está sendo vivido no sentido, é o que tem sentido