sábado, 20 de março de 2010

Ele contempla

Ele observa a paisagem e olha para a linha do horizonte como quem olha para a linha do tempo. Da sua contemplação nasce a satisfação. O fim era este. São por pequenos fios, como pêlos espetados, que ele se apercebe do que o ambiente tem a lhe dizer.
Realizada sua vontade ele vai adentrar nas sombras, tão negras quanto o seu dorso. Esconderijo? Ou seria mistério não revelado? E que assim o seja, aja visto que há perguntas que não precisam ser respondidas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

O que ti habita

Onde estás criança?

O que queres?

Estou onde devia estar

Quero brincar!


E a tempestade em dias de Sol?

E o braço que ti acolhe?

Em meio à vida também há morte

No cuidado há o perigo de que se afogue.


Mas e quando não ti vejo?

Mas e aquilo que não entendo?

Eu sou o novo e estou na flor

E mais que pensar é preciso sentir a dor.