Ele observa a paisagem e olha para a linha do horizonte como quem olha para a linha do tempo. Da sua contemplação nasce a satisfação. O fim era este. São por pequenos fios, como pêlos espetados, que ele se apercebe do que o ambiente tem a lhe dizer.
Realizada sua vontade ele vai adentrar nas sombras, tão negras quanto o seu dorso. Esconderijo? Ou seria mistério não revelado? E que assim o seja, aja visto que há perguntas que não precisam ser respondidas.
Sejam bem vidos, sonhadores e sonhadoras. O menestrel transmite a mensagem que lhe é repassada. O bardo anuncia a obviedade do improvável. Não existe viver sem sonhar. A existência sem sonho é sobrevivência.
sábado, 20 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
O que ti habita
Onde estás criança?
O que queres?
Estou onde devia estar
Quero brincar!
E a tempestade em dias de Sol?
E o braço que ti acolhe?
Em meio à vida também há morte
No cuidado há o perigo de que se afogue.
Mas e quando não ti vejo?
Mas e aquilo que não entendo?
Eu sou o novo e estou na flor
E mais que pensar é preciso sentir a dor.
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