Aceite essa humilde flor. É uma rosa bela, que não tem culpa das limitações de quem a usa para presentear.
Você mereceria muitas rosas. Todo um jardim não cobriria o seu merecimento.
Mas essa rosa é especial. Nela está condensado todo o amor que sinto por ti. Beijei-a da mesma maneira que beijaria a ti se soubesse que estaria ti vendo pela última vez. Foi um beijo terno, expressão de um desejo e de um bem-querer que é muito bonito.
E quando essa rosa morrer, significa o nosso amor se transformando, se metamoforseando e fertilizando nossos corpos, sonhos ou mesmo pequenos caprichos.
Isso sim, porque um amor assim não morre; transforma-se, presentifica-se, se faz algo melhor do que ja era.
Sejam bem vidos, sonhadores e sonhadoras. O menestrel transmite a mensagem que lhe é repassada. O bardo anuncia a obviedade do improvável. Não existe viver sem sonhar. A existência sem sonho é sobrevivência.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Além daquilo que está fora
Um olhar perdido... Ou será que está em busca de algo?
Parece distante, mirando paragens nunca exploradas por ele, ou mesmo recordando aquilo que permanece oculto na memória. O oculto nos leva à intuição daquilo que nós somos e fomos.
Distante um navio. Segue, preciso. E a vida, tão imprecisa, também segue.
Um olhar distante... busca enxergar algo além do horizonte. Mas as perguntas necessárias encontram-se na fronteira do interior, no mar azul além pele.
Parece distante, mirando paragens nunca exploradas por ele, ou mesmo recordando aquilo que permanece oculto na memória. O oculto nos leva à intuição daquilo que nós somos e fomos.
Distante um navio. Segue, preciso. E a vida, tão imprecisa, também segue.
Um olhar distante... busca enxergar algo além do horizonte. Mas as perguntas necessárias encontram-se na fronteira do interior, no mar azul além pele.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
tempo e Tempo
Abre os olhos, vem o dia, nova luta que inicia
Compromissos e tarefas, compromissos e tarefas
Desequilibrio se anuncia, o cansaço principia
O horário e o dever, o horário e o dever
Hora a hora vai passando, o estresse aumentando
Atrasado e correndo, atrasado e correndo
Engole o pão, que ainda tem chão
Construindo o futuro, construindo o futuro
O sinal está vermelho, o sinal está vermelho
São as metas e cobranças, são as metas e cobranças
O relógio está com pressa, o relógio está com pressa
Pára!
Um encontro. Um gesto que expressa o que é invisível (beijo). A simplicidade de um momento que gera dois sorrisos verdadeiros. A inspiração refresca a alma. Pode-se viver uma eternidade dentro de 30 minutos.
Compromissos e tarefas, compromissos e tarefas
Desequilibrio se anuncia, o cansaço principia
O horário e o dever, o horário e o dever
Hora a hora vai passando, o estresse aumentando
Atrasado e correndo, atrasado e correndo
Engole o pão, que ainda tem chão
Construindo o futuro, construindo o futuro
O sinal está vermelho, o sinal está vermelho
São as metas e cobranças, são as metas e cobranças
O relógio está com pressa, o relógio está com pressa
Pára!
Um encontro. Um gesto que expressa o que é invisível (beijo). A simplicidade de um momento que gera dois sorrisos verdadeiros. A inspiração refresca a alma. Pode-se viver uma eternidade dentro de 30 minutos.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Pedras de raiva
"As vezes não há pedra suficiente." (Forrest Gump) Pedras para atirarmos nas imagens de fantasmas que nos habitam. Pedras para expurgar toda mentira que nos fizeram acreditar. Pedras de raiva para matar o passado que ainda está presente.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Que sou eu.... talvez
Talvez a distância entre o que percebem de mim e o lugar onde me vejo.
Talvez o fruto das experiências vividas.
Talvez não seja o acúmulo, mas o que restou depois de tudo aquilo que abri mão.
Talvez seja o conjunto dos meus pensamentos, palavras e atos.
Talvez seja exatamente o que eu não quero pensar, que está escondido na negritude do esquecido.
Talvez o outro só veja em mim a fantasia de algo que eu poderia ser.
Tal vez eu quis definir quem eu sou. Não encontrei nada mais que conceitos, lembranças e afetos. Vi que muito mais que pensar-me devo sentir-me. O Ser é o que está sendo vivido no sentido, é o que tem sentido
Talvez o fruto das experiências vividas.
Talvez não seja o acúmulo, mas o que restou depois de tudo aquilo que abri mão.
Talvez seja o conjunto dos meus pensamentos, palavras e atos.
Talvez seja exatamente o que eu não quero pensar, que está escondido na negritude do esquecido.
Talvez o outro só veja em mim a fantasia de algo que eu poderia ser.
Tal vez eu quis definir quem eu sou. Não encontrei nada mais que conceitos, lembranças e afetos. Vi que muito mais que pensar-me devo sentir-me. O Ser é o que está sendo vivido no sentido, é o que tem sentido
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Quem ti faz mal
O nosso maior inimigo - é aquele que nos boicota, que nos inflluencia à estagnação, que faz com que sejamos orgulhosos e egoístas... está dentro de nós mesmos.
sábado, 20 de março de 2010
Ele contempla
Ele observa a paisagem e olha para a linha do horizonte como quem olha para a linha do tempo. Da sua contemplação nasce a satisfação. O fim era este. São por pequenos fios, como pêlos espetados, que ele se apercebe do que o ambiente tem a lhe dizer.
Realizada sua vontade ele vai adentrar nas sombras, tão negras quanto o seu dorso. Esconderijo? Ou seria mistério não revelado? E que assim o seja, aja visto que há perguntas que não precisam ser respondidas.
Realizada sua vontade ele vai adentrar nas sombras, tão negras quanto o seu dorso. Esconderijo? Ou seria mistério não revelado? E que assim o seja, aja visto que há perguntas que não precisam ser respondidas.
segunda-feira, 8 de março de 2010
O que ti habita
Onde estás criança?
O que queres?
Estou onde devia estar
Quero brincar!
E a tempestade em dias de Sol?
E o braço que ti acolhe?
Em meio à vida também há morte
No cuidado há o perigo de que se afogue.
Mas e quando não ti vejo?
Mas e aquilo que não entendo?
Eu sou o novo e estou na flor
E mais que pensar é preciso sentir a dor.quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Ao olhar para o lado...
O passeio pelas avenidas da cidade
Um canteiro na pista, com árvores, das quais caem flores que beijam o chão
Uma vovó. Ela segura a mão da netinha
A netinha traja um vestido de renda
No seu colo um cachorrinho
Vovó, netinha, cachorrinho, flores, amam-se naquele momento
Singeleza...
Um canteiro na pista, com árvores, das quais caem flores que beijam o chão
Uma vovó. Ela segura a mão da netinha
A netinha traja um vestido de renda
No seu colo um cachorrinho
Vovó, netinha, cachorrinho, flores, amam-se naquele momento
Singeleza...
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Sentidos da vida
(inspirado no Pequeno Princípe)
Nariz,
Para cheirar a flor
O perfume do amor
Boca,
Para sorver os teus lábios,
Beijo... exercício de sábios
Sabedoria - sabores da vida
Mãos,
Para, nas trevas, tatear os caminhos
Acolher os espinhos
Acariar tua fronte
Ouvidos,
Para escutar o vento
Aprender a estar a atento
Instruir-se pelo silêncio
Olhos,
Para assistir ao pôr-do-sol
Admirar o girassol
Contemplar a finitude do homem
... Sentidos de vida
Nariz,
Para cheirar a flor
O perfume do amor
Boca,
Para sorver os teus lábios,
Beijo... exercício de sábios
Sabedoria - sabores da vida
Mãos,
Para, nas trevas, tatear os caminhos
Acolher os espinhos
Acariar tua fronte
Ouvidos,
Para escutar o vento
Aprender a estar a atento
Instruir-se pelo silêncio
Olhos,
Para assistir ao pôr-do-sol
Admirar o girassol
Contemplar a finitude do homem
... Sentidos de vida
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Braços de encontro
Há braços caridosos, fraternos, que acolhem nos momentos de dificuldade
Há braços calorosos, carinhosos
Há braços de luz, que nos iluminam através de um simples toque
Há braços pacientes, que sabem fazer valer o tempo
Há braços dos quais não se quer desgarrar
Há braços alegres, moleques
Há braços de luta, de labor, de transformação, que plantam, que colhem, que sonham
Há braços que fazem o sujeito ser mais, há braços de paz
Há braços em movimento, mutação, fruição
Há braços para melhorarmo-nos, servir, ser, transparecer,
Há braços... o mundo precisa de mais abraços
Há braços calorosos, carinhosos
Há braços de luz, que nos iluminam através de um simples toque
Há braços pacientes, que sabem fazer valer o tempo
Há braços dos quais não se quer desgarrar
Há braços alegres, moleques
Há braços de luta, de labor, de transformação, que plantam, que colhem, que sonham
Há braços que fazem o sujeito ser mais, há braços de paz
Há braços em movimento, mutação, fruição
Há braços para melhorarmo-nos, servir, ser, transparecer,
Há braços... o mundo precisa de mais abraços
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